Blade Hunter desperdiça muito do seu potencial em secções intermédias com pouco relevo no jogo, mas quando começa a ação, vira peso pesado!
Blade Hunter é a mais recente entrada da R2 Games, desta vez focada no género Beat-em-up, com um pouco de MMORPG à mistura, ou seja, tem uma história que nem interessa ao menino Jesus, uma infinidade de jogadores e personagens com os quais terá que eventualmente interagir, a já mais que usual panóplia de secções que compõe um MMORPG como a mochila de equipamento, ferreiro, a lista de habilidades, etc. até que finalmente chega no miolo do jogo. Por outras palavras, a porrada!
E que bela porrada! Sem dúvida ótima para quebrar as teclas do jogo, tal é a fúria com que as vai martelar com os seus dedos, de forma a matar tudo o que mexe na tela e conseguir atingir os mais espantosos dos combos de ataque.
Blade Hunter é a mais recente entrada da produtora R2 Games. Focado num misto do género sidescroller beat-em-up com nuances de MMORPG, o jogo vai por você contra uma grande variedade de inimigos em pequenas missões de combate de forma a progredir com a história do jogo.
Esta história é bastante genérica e com as traduções duvidosas, resmas e resmas de diálogo difícil de seguir e uma quantidade insana de autopath, o mais provável é que você vá ignorar completamente o enredo. De qualquer jeito, o jogo roda em volta de uma entidade maligna chamada Blade Demon, que ameaça a segurança do mundo. Os povos uniram-se, lutaram e conseguiram vencer essa criatura. O seu papel é o de um Blade Hunter, cuja função é evitar que os seguidores do vilão o consigam libertar.
Graficamente, o jogo está repleto de cenários muito bem concebidos e personagens elaboradas. Os inimigos são particularmente intimidantes não só pelo aspeto, mas principalmente por causa do tamanho, o que é ainda mais evidente quando chega aos chefões que chegam a ocupar a tela quase inteira. O principal problema do jogo são sem dúvida as zonas comuns dos jogadores, que mesmo sendo bonitas, estão completamente assoberbadas de clones (esqueça a personalização de seu personagem aqui).
Jogabilidade
A componente MMORPG não traz absolutamente nada de novo. Essencialmente o seu personagem irá fazer autopath de uma missão para a outra (terá missões principais e outras mais secundárias), para além dos habituais menus de equipamentos, habilidades, fortalecimento, montadas, etc. As zonas comuns a todos os jogadores estão superpovoadas ao ponto de nem conseguir ver os NPCs com quem tem que falar. Nessas fases, o seu menu de missões é o seu melhor amigo para você conseguir fazer autopath até ao NPC em questão, ser sujeito a um monte de diálogo, obter suas missões e recolher as suas recompensas.
Por outro lado, as sequências onde você toma controlo do seu personagem e entra no modo beat 'em up estão muito bem conseguidas. Não tem uma pitada de automatização nessas sequências e a sua interação é feita através do teclado. Teclas direccionais para andar para a frente, para trás, para cima e para baixo e outras teclas para saltos, ataques básicos e habilidades. Todas são explicitamente definidas no ecrã e não tem como enganar. A jogabilidade é bastante intuitiva e fluída, por isso qualquer jogador que já tenha jogado algum jogo do género já sabe o que espera. Os inimigos aparecem normalmente em grupos e apesar de serem relativamente simples de derrotar, ainda terão que levar alguns ataques antes de caírem de vez. Você terá principalmente que estar atento a grandes grupos que o podem cercar e infligir algum dano. Os chefões são mais complicados e bastante intimidatórios. Basta olhar para as barras de vida deles para ganhar um pouco de receio, mas com as suas habilidades especiais misturadas um fluxo constante de ataques conseguem com relativa facilidade dominar o agressor.
Existem quatro classes diferentes para escolher, embora as diferenças sejam na maioria estéticas, porque em termos de controlo eles se comportam basicamente da mesma forma.
Outros modos de jogo incluem PvP, várias masmorras (jogadas em multiplayer de preferência), e mini-jogos. Num mini-jogo, você terá que atacar uma estátua de ouro para ganhar ouro. Quantas mais partes da estátua você destruir, mais ganha.
Cash Shop
O modo VIP é constantemente projetado para cima de você. Gastando alguma grana terá acesso aos materiais de praxe, principalmente equipamentos para melhorar as suas estatísticas e ter um melhor rendimento no combate.
Conclusão
Blade Hunter foi um bom esforço por parte da R2, e apesar de ter umas arestas que devem ser urgentemente lixadas, o combate posto nas mãos do jogador traz uma grande lufada de ar fresco e salva o dia. Quer seja em partidas solitárias ou em eventos com amigos, é um jogo que promete uns bons momentos de diversão grátis a partir do browser.
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Jogabilidade intuitiva
Lutas e movimentos do personagem interessantes
Contro
Áreas comuns sobrepovoadas
Tela muito confusa
Diálogo ruim
Pro
Contro
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