Sejam piratas ou mercadores, todos querem ser banhados de riquezas neste jogo de aventura baseado na expansão marítima europeia do Século XVI.
Este jogo trata-se de um RPG grátis baseado no browser que permite assumir o papel de um pirata da Europa do Norte ou de um mercador da Europa Ocidental, durante a Era dos Descobrimentos no Século XVI.
O principal atractivo deste jogo reside no foco dado à vertente económica ao invés de lutas entre jogadores. Quem tiver o maior lucro, tem as melhores frotas e maiores chances de ganhar.
O cenário desenvolve-se ao longo da bacia do Mediterrâneo, Europa Ocidental e Europa do Norte. Várias cidades costeiras, desde Roma, Atenas, Lisboa, Londres podem ser visitadas e onde se podem comprar materiais, refugiar de inimigos e melhorar a frota.
Abandonando as minhas raízes latinas, adoptei a figura de uma mulher pirata da Europa do Norte para começar a minha aventura no Grand Voyage. A minha outra opção seria tornar-me um mercador da Europa Ocidental, embora esta não parecesse tão interessante. E como um girino no meio dos tubarões lá comecei no meio do canal Inglês. O porto mais perto de mim era o de Londres ao qual atraquei. Ao longo deste começo vários pop-ups apareceram dando-me direcções.
O tutorial deste jogo resume-se a indicações de onde clicar. Estas indicações são sempre dadas ao longo do jogo, principalmente enquanto se joga a campanha principal. O resto do jogo faz juz ao espírito da época: descobrir.
A protecção de iniciantes dura até se atingir o nível 30 (o qual se consegue atingir com facilidade em algumas horas de jogo).
A campanha principal consiste em clicar nas várias caixas de diálogo que vão aparecendo, lançando a frota automaticamente para um destino aleatório no mapa. O enredo que acompanha este modo de jogo é, na melhor das hipóteses, absurdo para além de possuir um inglês terrível e trata-se de um dos pontos mais fracos do jogo. A finalidade da campanha principal é, contudo, valiosa, pois permite ganhar experiência, dinheiro, pontos de defesa e ataque, tesouros, entre outros, pelo que requer um pouco de paciência por parte dos jogadores.
Mas a verdadeira jóia deste jogo reside no comércio. Ao viajar de porto em porto, compram-se e vendem-se materiais, obtendo lucro, tendo que para isso atravessar o mar aberto e sujeitar-se a ataques dos outros jogadores. Com um maior lucro, abrem-se as portas a novas frotas, novas tecnologias e novos portos onde se pode fazer comércio.O número de trocas comerciais é limitado a 18 por dia e a campanha principal vai-se desenrolando consoante se evolui de nível (baseado no lucro que se adquire), o que aumenta a importância de apostar bem nas mercadorias que se transporta, actualizar a frota e ingressar em facções para se resistir aos ataques de outros jogadores e conseguir transportar mais mercadorias de uma só vez.
O sistema de ataque entre jogadores também é automático. Após entrar num duelo o resultado é decidido pelo investimento feito na frota e nos capitões. Quantos mais avanços tecnológicos uma frota tiver, maiores as chances de sair vitoriosa e de conseguir roubar os espólios do inimigo.
O mundo de Grand Voyage apresenta gráficos em pseudo-3D e cobre a zona do Mediterrâneo, incluindo cidades no norte de África, passando pela costa francesa e inglesa até à peninsula escandinava no Norte da Europa. Os mares são um centro de actividade, com as frotas constantemente em movimento. Um ponto infeliz na representação do jogo vem da caracterização das cidades, sendo praticamente todas iguais, não reflectindo minimamente a identidade de cada uma (talvez corrijam isto em futuras iterações do jogo). Outro ponto baixo que também está relacionado com a jogabilidade é a quantidade de botões presente no ecrã de jogo, onde um clique mal direccionado quase que garante a abertura de um pop-up, geralmente a instigar que se comprem moedas de ouro para obter funcionalidades extra.
Embora a premissa seja bastante interessante, este jogo lançado em Outubro de 2013 ainda está a dar os seus primeiros passos. Tendo em conta o fundo histórico deste jogo, acho que é uma pena o mapa se resumir à Europa e a um punhado de cidades europeias.
O ponto mais fraco deste jogo relaciona-se com o acesso VIP, requerendo para isso dinheiro para desbloquear funcionalidades quase essenciais para evoluir no jogo, assim como a grande discrepância entre jogadores VIP e jogadores normais e falta de protecção destes últimos.
O ponto mais alto é sem dúvida a importância dada ao sistema económico e à gestão dos recursos, o que faz este jogo sobressair sobre outros jogos com cariz semelhante.
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Poder seguir uma história principal ou jogar livremente
Frota altamente personalizável
Economia do jogo em constante actualização
Contro
Pagar para ganhar
Pouca protecção de iniciantes
Ainda com alguns bugs
Suporte fraco
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