Royal Quest

Visão global

Royal Quest te leva a um mundo mágico, onde poderes sombrios procuram trazer uma guerra violenta contra o Rei Roland.
Ele procura por aventureiros corajosos para combater essas forças malignas, e trazer paz ao reino mais uma vez. E é aí que você entra! Feito pela 1C Games, Royal Quest é um MMORPG com gráficos 3D Isométricos, com elementos de RPGs clássicos tanto off-line, como Diablo, como também online, com fortes inspirações em Ragnarok Online.

Completamente free-to-play, RQ oferece muita diversão para quem quer competição, construir guildas ou apenas se aventurar contra os monstros!

Trailer

Revisão completa

Royal Quest é um MMORPG feito pela 1C Games, centrado em um mundo de fantasia, magia e muito combate. Com uma história típica dos jogos do gênero, ele invoca os personagens dos jogadores para ajudar a combater as forças da escuridão que ameaça a paz do reino. Completamente free-to-play com algumas microtransações, o jogo fornece uma experiência padrão deste gênero, mas com uma inspiração muito forte e clara no clássico Ragnarok Online.

O jogo em si é bem básico e intuitivo, com classes de personagens que representam os estereótipos do gênero. As quatro classes iniciais são: Warriors, os combatentes corpo-a-corpo, que utilizam armaduras pesadas e armas idem. Archers, os combatentes especialistas à distância, com arcos disparando flechas mortais contra os inimigos. Mages, os combatentes com habilidades mágicas, que têm o poder de tanto obliterar os inimigos, como também ajudar e curar seus amigos. Rogues, os combatentes que se infiltram por trás dos inimigos para desferir ataques de altíssimo poder.

As Classes

Como no supracitado Ragnarok, os jogadores podem evoluir seus personagens quando alcançarem o nível 20. Cada classe tem a opção de evoluir para duas outras classes distintas.

• Os Warriors podem evoluir para Crusaders, que são tipo paladinos, com poderes tanto de combate quanto poderes de cura; ou Dark Knights, que são guerreiros focados na escuridão, felizes em causar sofrimento e dor contra seus inimigos.
• Já os Archers podem evoluir para: Hunters, que são combatentes especializados em caçar seus alvos sem pestanejar, podendo atingir seus inimigos de uma longa distância; ou Snipers, que são combatentes especializados em armas de fogo – pistolas, rifles ou até morteiros.
• Os Mages podem escolher entre Sorcerers, que são magos especializados nos elementos, com um leque vasto de poderes, tanto de cura quanto de combate; ou Warlocks, que são magos focados apenas no Caos, se degustando também do sofrimento causado contra seus alvos.
• Por último, os Rogues têm como opções os Thieves, que são combatentes com um arsenal de golpes sujos para debilitar e atrapalhar seus alvos no combate; ou Assassins, que são os combatentes especializados em infiltração e velocidade, para destruir seus alvos com rapidez e eficácia.

Gráficos e Gameplay

O visual do jogo é bem polido, com gráficos bem feitos, no estilo anime, e extremamente coloridos. A câmera é fixa em terceira pessoa, no estilo isométrico, com movimento baseado nos cliques do mouse – e, coisa rara em jogos que usam este estilo de movimento, possui um pathfinding (o “piloto-automático” pra quando você clica em um lugar distante) muito bom!

Não é apenas no estilo do gráfico e das classes que eu digo que este jogo me lembra Ragnarok – mas no gameplay, também! Para atacar, basta clicar uma vez nos inimigos – e, usando as teclas de atalho tradicionais, você pode usar as habilidades especiais do seu personagem. Existe até um monstro, o Dewdrop, que reage de forma muito parecida com os porings! Sabe, de andar quicando por aí, roubando os itens que são jogados ao chão... Enfim, o combate é extremamente simples e direto ao ponto, contando com um auto-ataque básico, mas tendo como maior trunfo as habilidades especiais de cada classe.

Outra coisa que também remete ao Ragnarok são os mercadores – ao invés de você deixar seu personagem sentado vendendo itens, você pode contratar mercadores que fazem isso para você. De forma muito semelhante, na cidade principal é possível encontrar vários mercadores espalhados, vendendo itens de jogadores para outros. Felizmente, para maior conveniência, é possível também usar um Market Manager, que serve como uma auction house, essencialmente.

Mas, infelizmente, este jogo também tem alguns pontos negativos que remetem ao Ragnarok. Principalmente, o grind. Royal Quest não conseguiu se distanciar muito bem deste lado, pois a progressão de XP neste jogo é bem lenta, tal qual Ragnarok original, com quests repetitivas e sem graça. Também não existe nenhum tipo de matchmaking para dungeons ou chefes, tendo então que dedicar muito tempo para estabelecer uma guilda ou se juntar à alguma para ter suporte para essas missões mais difíceis.

A cash shop nesse jogo é quase imperceptível, oferecendo apenas itens cosméticos ou de boosts de conveniência, como mais espaço de inventário ou banco. Além disso, é possível até conseguir reales, a moeda premium do jogo, de outros jogadores comprando com gold, a moeda padrão! Portanto, ele definitivamente não é pay-to-win.

Conclusão

Royal Quest é um MMORPG clássico, que remete muito a outros jogos do estilo, mas com melhoras de estrutura importantes que deixar a experiência do jogador mais confortável. Infelizmente, por ser muito parecido com esses jogos mais clássicos, também sofre com o grind, a repetição infinita para conseguir XP e subir de níveis. Pelo menos existem alguns pequenos incentivos para perseverar, com rankings de PvP e PvE, além de combates de Guilda vs Guilda. Enfim, é um ótimo jogo com elementos clássicos, e para fãs de Ragnarok, este jogo vai lhe parecer muito familiar!

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Review summary

1. As Classes
2. Gráficos e Gameplay
3. Conclusão