Wakfu aposta na combinação bem sucedida de DOFUS, trazendo aos fãs do género um mundo repleto de missões e muitas horas de jogo.
Wakfu é um MMORPG de fantasia em pseudo 3D enquadrado no universo do seu antecessor Dofus.
Traz aos jogadores uma mecânica baseada em movimentos estratégicos no "tabuleiro" do jogo ao mesmo tempo que incorpora os elementos clássicos de qualquer MMORPG.
Os jogadores poderão mais uma vez revisitar o mundo de Dofus como um herói reencarnado e fazer parte de uma missão para ajudar a trazer este mundo agora em ruínas de volta à sua glória original. Para isso, vai ter que lutar ao lado de amigos, conquistar vários territórios, e conduzir a sua nação para a prosperidade.
Wakfu é um MMORPG baseado em turnos com uma mecânica de jogo semelhante à do seu antecessor Dofus e, aliás, faz parte do mesmo universo de Dofus, continuando a história desse jogo num ponto futuro.
O jogo toma uma aparência em 2,5D incrivelmente detalhada e repleta de cores vibrantes: noutras palavras, um festim para os seus olhos. As paisagens do jogo são variadíssimas assim como todos os seus habitantes, sejam eles animais, vegetais ou até simples pedras. Tudo tem o seu lugar no mundo de Wakfu e se encontra representado na tela com o mais infímo dos detalhes. Tudo o que se move na tela fá-lo de forma muito fluída e confortável para os olhos, inclusivé um ciclo de dia/noite para um maior realismo. Aliado ao seu poder visual, tem uma banda sonora apelativa e adequada a cada local e situação, contribuindo para o ambiente normal de envolvência que caracteriza o jogo. O principal detrimento no aspeto do jogo é a sua interface, nomeadamente os icones de jogo que em resoluções de tela maiores se tornam minúsculos. Talvez seja um ponto a corrigir pela desenvolvedora no futuro.
O objectivo de Wakfu é um pouco vago e é um dos principais pontos negativos pois nem todos os jogadores estão dispostos a se comprometerem com uma experiência a longo prazo. O jogo é basicamente um mundo livre, estilo sandbox, e largamente influenciado pelas ações dos jogadores. A economia e até o próprio ecossistema do jogo são profundamente alterados pelo curso que as nações do jogo tomam: por exemplo se você decidir deitar abaixo uma floresta inteira vai acabar por ficar sem árvores por algum tempo. Alguns provavelmente vão ficar um pouco desesperados pela falta de uma mecânica automática para começar as diferentes missões, forçando os jogadores a explorarem verdadeiramente o mundo e não se limitarem a clicar no próximo objetivo e deixar o jogo fazer o resto. Ao mesmo tempo, reforça a necessidade de falar com outros jogadores e participar na comunidade. A funcionalidade de chat é uma ligeira brisa de ar fresco, uma vez que só permite conversar com jogadores que estão próximos ao invés de ouvir o interminável discurso de todos os jogadores que estão logados no momento.
A escolha de uma classe no inicio do jogo pode ser um pouco complexa, dado o vasto leque de opções, mas para isso tem a secção tutorial para o jogador se ambientar ao jogo até que eventualmente poderá decidir qual será a sua classe definitiva. Este sistema de progressão no jogo é bem feito e permite aos jogadores dominarem as mecânicas mais avançadas que serão importantes mais na frente. Infelizmente terá que as experimentar por si mesmo no tutorial para ganhar uma verdadeira noção de como cada uma se comporta, uma vez que não tem muita informação sobre cada uma, o que é uma falha um tanto desesperante nas fases iniciais do jogo, principalmente para novos jogadores.
Quando se depara com outro jogador ou uma criatura qualquer, tem a chance de provar a sua destreza em combate, que em Wakfu se realiza por turnos e invoca um pensamento estratégico por parte do jogador, uma vez que os seus ataques e os do inimigo estão dependentes das distâncias medidas na grelha do jogo e do alcance dos seus ataques e habilidades. Múltiplos jogadores podem entrar na mesma rixa, quer para se ajudarem aos outros, ou até, para os mais oportunistas, ajudar um monstro qualquer a liquidar outro jogador. À medida que ganha experiência, vai podendo moldar o personagem, atribuindo pontos às características preferidas de cada um.
Como não podia deixar de ser, você também vai eventualmente escolher uma nação, da qual sera um cidadão como os outros. Na sua progressão do jogo, adquire outros pontos que aumentam o seu ranking dentro da sua nação e lhe permite aceder a cargos mais importantes.
Se a descrição do jogo lhe parece boa, vem agora a parte ruim:
Wakfu, tem o mesmo modelo de negócio de Dofus. É inteiramente F2P nas áreas comuns a todos, sejam assinantes ou não. Porém, se for um jogador assinante, tem acesso a todo o jogo, incluindo os territórios das diferentes nações do jogo, certas tarefas como forjar novos objetos e recolher recursos e até ao sistema de escalada social dentro da nação. Os não assinantes são basicamente confrontados com mensagens no jogo a dizer que não tem acesso a essa funcionalidade e a experiência de jogo fica resumida às áreas comuns a todos.
Como o seu antecessor, Wakfu não desaponta e embora não seja para todos, os verdadeiros fãs do género sabem dar bem o valor a essa pequena pedra preciosa. Também, e embora nem todos possam concordar, a questão da subscrição do jogo acaba por torná-lo mais honesto e equilibrado. Quem quiser pagar tem acesso a tudo de bom que Wakfu tem para oferecer e os restantes...podem aproveitar e cheirar as flores!
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Aspeto visual e sonoro muito polido
Bastantes classes e estratégias para explorar
Interações complexas com o mundo e com os outros jogadores
Contro
Muito grind
A maior parte do jogo só é acessível pagando uma mensalidade
Pro
Contro
Eu gosto deste jogo, quero
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Eu não gosto deste jogo, quero
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