Armas, ação e trabalho em equipe: essa é a tríade básica na qual o CrossFire, da Z8Games, se baseia. Este é um jogo FPS, ou seja, First-Person Shooter, online, no qual os jogadores competem em diversos campos de batalha, usando diferentes armas para combater equipes inimigas – tanto em modos de jogo como Team Deathmatch, ou modos com objetivos, tipo Search and Destroy.
Este jogo segue muito a linha de outros jogos famosos do estilo, como Counter-Strike e Call of Duty, em um formato free2play, onde os jogadores podem competir entre si em torneios, conseguir pontos para comprar novas armas, ou, se preferir, gastar um pouco do seu dinheiro para melhorar seu arsenal. Ele também conta com modos cooperativos, como o Zombie Mode, entre outros. Mas será que vale a pena amarrar as botas de combate e pular dentro desta guerra?
Crossfire promete muita ação em um jogo FPS, com vários modos de jogos e um arsenal considerável para entreter todo estilo de jogador. De começo, os jogadores, como é de praxe, são indicados a um tutorial que cobre os movimentos e ações básicas – nada de muito novo, a não ser que os jogadores nunca tenham jogado um FPS na vida. Logo, os jogadores são deixados em um menu, onde terão que escolher qual servidor para jogar e, depois, terão as opções de entrar em uma sala de jogo já aberta, ou criar a sua própria sala de jogo.
Outras opções no menu também contam com a loja de armas (o que combina uma cash shop com uma loja “convencional”). Existe uma boa quantidade de armas a serem compradas, cada uma com seus atributos e vantagens. Além disso, existem também equipamentos, como capacetes à prova de balas ou health boosts que permitem os jogadores a se curarem durante o jogo. Alguns destes itens são consumables, ou seja, eles são de uso único, cabendo então aos jogadores comprarem o mesmo item várias vezes. E outro aspecto da loja do jogo é que existem armas que você pode comprar com os pontos do jogo (chamados GP), ou com ZP, a unidade premium do jogo – e isso pode influir na compra em si, pois existem armas que você só pode comprar por um tempo limitado (normalmente, sete dias), e outras que só podem ser compradas exclusivamente com ZPs. Estas armas, obviamente, são mais eficazes no geral, dando uma vantagem considerável aos jogadores que optam por comprar ZPs.
Após ver a loja, vamos então para o que interessa – as partidas. Infelizmente, é aqui que, para mim, o jogo desaba de vez. Os gráficos e sons do jogo são uma cópia descarada de Counter Strike – e o pior, não é nem do Source, mas sim o antigo 1.6! Isso me deixou surpreso, pois a cópia no jeito que os controles se comportam, o visual geral, e até os sons das armas, é quase perfeita. Digo quase de forma triste, pois é uma cópia quase perfeita piorada. Os mapas, apesar de similares em tema, são bem mais simples, com menos alternativas de estratégias e rotas. Os sons, como disse, são muito parecidos com do CS, com algumas exceções, obviamente. Os jogadores até mandam automaticamente a mensagem “Fire in the hole!” quando lançam granadas. Mas para quem nunca jogou CS 1.6, posso dizer que as armas precisam da paciência dos jogadores – não é o tipo de jogo que os jogadores podem grudar o dedo no botão de tiro, e sair pipocando tudo. É o chamado recoil, o coice da arma.
No CS, existiam apenas dois modos de jogo – os mapas de Demolition, e os de Resgate. Já no Cross Fire, existem vários – Search and Destroy, que é exatamente como o Demolition no CS ou o modo de mesmo nome no Call of Duty, onde um time precisa armar uma bomba em um dos dois objetivos no mapa, e o outro time precisa evitar isso. Este modo é por turnos, onde caso um jogador morra, ele precisa o turno acabar até renascer; Team Deathmatch, onde dois times combatem um contra o outro até atingir o limite de pontos, ou de tempo; Zombie Mode, onde quatro jogadores trabalham juntos para derrotar uma série de grupos de zumbis. Existem vários outros modos como Elimination, Free for All, Mutation, entre outros, o que dá uma dinâmica diferente ao jogo.
Conclusão
Mesmo sendo uma cópia inferior do Counter Strike, o jogo tem o seu valor nas opções variadas de modo de jogo, e na facilidade que é para entrar em uma partida, e começar a atirar. A gameplay é simples, mas propõe um desafio grande o suficiente que não fica necessariamente entediante. Apesar dessas vantagens diretas, as desvantagens pesam mais – a cash shop consideravelmente mercenária, o número de hackers (em todas as partidas que joguei, havia ao menos um!), e o menu um pouco confuso e bagunçado. No fim, Cross Fire é um jogo que só recomendo caso seu computador não seja muito potente, ou você quer algo rápido e simples, com bastante ação.
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Rápido e simples de começar
Requisitos leves
Contro
Ultrapassado
Muitos hackers
Cash shop influente
Pro
Contro
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